Botuporã Por Clério Vieira DRT/SP nº 22.401
População clama por inauguração de praça
Entenda o caso
Ao contrário do divulgado pela administração municipal em um renomado periódico regional (edição de setembro), (Fotos de Junho 2017)
a Praça José Marques das Neves (Praça da Câmara), continua fechada. (Abaixo fotos de Novembro 2017).
Sendo necessário o uso de grande aparato policial no dia de início da demolição da antiga praça para construção da nova. Contudo, a obra foi “finalizada” às vésperas dos festejos juninos, uma tradição da cidade. O fato mais intrigante é que a praça foi entregue (como aparece na foto e texto mostrados acima) e aberta à população e visitantes durante o São João, o que é público e notório e logo após, fechada. Situação que perdura até agora, um verdadeiro absurdo e desrespeito para com a população local.
Segundo o Presidente da Câmara de Vereadores Adilson Pereira, “o motivo é, segundo o Prefeito me disse, a firma mudou uns canos e ai o fiscal veio e não aprovou. Segundo ele (o prefeito) a irregularidade que tem essa, uns canos que era para ser de 50 e eles colocaram de 75 mm. Mas eu não acredito que a verdade seja essa não, acho que tem mais irregularidade, porque se fosse um negócio desse ai, era muito simples para um engenheiro embargar uma obra dessas entendeu?”. Relatou o vereador.
Já, segundo o Engenheiro Civil e Fiscal das obras do município Bruno Carneiro, pessoa indicada pelo Secretário de Obras do Município a falar em nome da administração municipal, esclareceu (por telefone) que “na verdade a obra não está pronta, tem-se 92% concluído. A praça não pode ser inaugurada e entregue à população pelo fato de que durante a execução do projeto alguns itens foram substituídos por outros que não constavam no projeto inicial, a exemplo dos bancos que era para ser todo em concreto e teve parte substituída por madeira. E tudo isso gera burocracia e papelada, uma vez que temos que entrar com recurso junto aos órgãos competentes para que nos permita fazer as adequações e a construtora possa concluir a obra e a Prefeitura entregar à população”.
Perguntado sobre a abertura da Praça durante os festejos juninos respondeu, “na verdade tratou-se de teste dos equipamentos, a praça ainda não estava pronta”. E por fim, revelou que em médio prazo, possivelmente terá um parecer sobre o andamento de todo o processo, porém, não deu uma previsão de quando a praça poderá ser aberta e entregue à população.
Portanto, esclarecidos os fatos, o impasse continua: a praça quase pronta, com muito dos matérias utilizados já se deteriorando e a população privada de utilizar o espaço e outros entraves. Em resumo, não há previsão para conclusão da obra.
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